Duggan Chthonio & Quyna Maeve
O Ναός Εκάτης (Naos Ekatis) é um grupo de mistérios iniciáticos que nasceu do desejo de resgatar a prática da feitiçaria na Antiga Grécia dos períodos que se estendem desde o pré-helênico ao pós-Pitagórico aliada a fé Helênica do período Clássico e alguns dos conceitos da bruxaria europeia medieval. Parece confuso? Não é tanto. Seu idealizador, Duggan Chthonio, buscou com esse “mix” criar uma senda própria da bruxaria com uma estrutura totalmente diferenciada das da bruxaria moderna e embasada não somente nas tradições orais mas também em estudos acadêmicos, permitindo assim que muitos bruxos que não se adaptam a esses conceitos new age mas não querem abandonar a prática da feitiçaria para seguir o reconstrucionismo da religião civil da pólis, possam expressar sua fé pelos Deuses Helênicos de forma coesa, tradicional e ainda praticar o que chamamos aqui de magika hiera (magia sagrada). No entanto, por sermos uma vertente da Bruxaria, encaramos o culto ao sagrado feminino como sendo primordial à nossa prática. Para tanto não desrespeitamos de maneira alguma a Cosmogonia apresentada pelos principais nomes da literatura clássica grega, mas focamos nosso culto à Deusa Hécate, que, nos mitos helênicos, está diretamente associada à feitiçaria. Naos Ekatis significa Templo de Hécate, sendo que Naos deriva do verbo grego ναίω – residir, ou ainda “ser preenchido por algo”, ou seja, Naos Ekatis é, além do Santuário da Deusa, estar repleto Dela, tornando assim os nossos corpos e nossos corações Sua morada.
Duggan é um sacerdote da bruxaria iniciado em uma tradição familiar há mais de vinte anos. Estudioso dos cultos aos Deuses helênicos e das diferentes vertentes da bruxaria tradicional pesquisou sua prática em diferentes culturas europeias, sempre fazendo paralelos entre os cultos pagãos e as práticas da feitiçaria de cada povo, incluindo os do Norte da Europa e Germânia, além de ter pertencido por mais de dez a um grupo que prestava culto à Hécate como Deusa principal.Juntamente com sua esposa e sacerdotisa Quyna Maeve, vem há mais de cinco anos elaborando e estruturando este novo caminho da Arte da Bruxaria.Muito embora sejamos matrifocais, isso não significa que sejamos matriarcais, ou seja, nosso foco principal de culto é a Deusa Hécate cultuada em seus diferentes epítetos, porém sem descartar ou minimizar o aspecto masculino da Divindade. Outro ponto que nos diferencia das vertentes modernas de Bruxaria é o fato de não sermos cultuadores dos diferentes Deuses como simples arquétipos ou mesmo faces de um único princípio divino Masculino e Feminino, mas sim sermos panteístas e encararmos cada ser Divino como único e sagrado em sua individualidade.Naos Ekatis busca reconstruir a prática da feitiçaria helênica na forma de um culto doméstico acentuando sempre os Nomos Arkhaios (Costumes Antigos) como a base de suas práticas, mesmo que muitas vezes elas não sejam de um mesmo período histórico e muitas de suas celebrações sejam adaptadas ou até mesmo criadas para sua necessidade.Não queremos aqui desmerecer nenhuma das diversas tradições de bruxaria existentes, mas sim somar a elas nossos esforços e anos de trabalho árduo em honra aos Deuses antigos e nossos ancestrais.
Ἔρρωσο!
Outro ponto que nos diferencia das vertentes modernas de Bruxaria é o fato de não sermos cultuadores dos diferentes Deuses como simples arquétipos ou mesmo faces de um único princípio divino Masculino e Feminino, mas sim sermos panteístas e encararmos cada ser Divino como único e sagrado em sua individualidade.
Naos Ekatis busca reconstruir a prática da feitiçaria helênica na forma de um culto doméstico acentuando sempre os Nomos Arkhaios (Costumes Antigos) como a base de suas práticas, mesmo que muitas vezes elas não sejam de um mesmo período histórico e muitas de suas celebrações sejam adaptadas ou até mesmo criadas para sua necessidade.
Não queremos aqui desmerecer nenhuma das diversas tradições de bruxaria existentes, mas sim somar a elas nossos esforços e anos de trabalho árduo em honra aos Deuses antigos e nossos ancestrais.
